terça-feira, 9 de junho de 2009

Origem Historica de Paraiba do Sul











Origem Histórica da cidade de Paraíba do Sul

Em 1681, Garcia Rodrigues Paes , filho do bandeirante Fernão Dias Paes Leme, descobriu um remanso no Rio Paraíba do Sul. Sabendo que o local era próximo ao Rio de Janeiro, viu a possibilidade de abrir um "caminho novo" que aproximasse o tráfego entre as Minas Gerais e o porto do Rio de Janeiro.
O contrato firmado com a Coroa Portuguesa, em 1682, prometia abrir o "mais direto caminho que pode haver entre as minas e o mar". Esse caminho encurtaria em 15 dias a viagem entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais, em contraponto aos 43 dias necessários pelo "Caminho Velho".
Em 1683 Garcia instala no local a Fazenda da Parahyba, abrindo roças de subsistências com plantações de milho, feijão , mandioca, e posteriormente cana-de-açucar, fornecimento de carna salgada e outros suprimentos, que abasteciam os viajantes, tropas de animais e trabalhadores da obra de abertura do "Caminho Novo".
Construiu ranchos, local para vendas dos produtos da Fazenda da Parahyba e a Capela Nossa Senhora da Conceição da Santa Virgem, escolhida como padroeira da paragem.
A descoberta de ouro na região de Minas Gerais fez com que Garcia acelerasse a construção do "Caminho Novo" que concluiu nos anos de 1698 a 1704, quando atingiu a serra da Mantiqueira, unindo-o ao já existente, que vinha de São Paulo. Esse caminho ficou conhecido pelos historiadores como "Caminho Novo".
Em 1711, pelos diversos serviços prestados a Coroa, Garcia recebe uma "Sesmaria"
e a "Carta Foral" que oficializava a posse das terras e determinava a Garcia ceder meia légua de terras para a comodidade Pública, fato esse não efetuado na época. Além da Fazenda Parahyba Garcia instala a Fazenda da Várzea (região do atual distrito de Werneck) e a fazenda Paraibuna (região do Rio Paraibuna), produtoras de cana-de-açucar e roças. Com o desmenbramento destas fazendas,
surgem outras propriedades produtoras principalmente de açucar e aguardente, e que, posteriormente foram subdivididas, surgindo assim as Fazendas de Café, no século XIX.
Em 1719 Paraíba foi elevado a condição de 'Curato' e posteriormente ,em 1756, a condição de 'Freguesia'. Pelo decreto de 15 de janeiro de 1833, Paraíba foi
elevada a condição de 'Vila' e, por determinação do mesmo decreto, foi acrescido ao nome Paraiba,"do Sul".
Em 15 de abril de 1833, três meses após a elevação de Vila foi instalada a Câmara Municipal de Paraíba do Sul que, como determinava a lei da época para formação de Câmara, esta foi composta por sete vereadores. Eram eles:
Hilário Joaquim de Andrade - foi o 1° Presidente da Câmara Municipal de Paraíba do Sul.
Antônio Barroso Pereira, Joaquim Josè dos Santos Silva, José Cândido Fragoso, João José Cândido da Silva Leitão, João Gomes Ribeiro de Avelar e José Inocêncio de Andrade Vasconcelos. Com a implantação da Câmara Municipal , a Vila passou a ser administrada pelo Poder Legislativo.
Em 1842 Paraiba do Sul recebe dos descendentes de Garcia Rodrigues Paes, os Paes Leme, representados por Pedro Dias Paes Leme, o futuro Marquês de São João Marcos, um lote com aproximadamente 1.350 Km. de terras, uma quantia 60% menor que a determinada na 'Carta Foral' recebida por Garcia ao ganhar a 'Sesmaria'.
Em 20 de dezembro de 1871 Paraiba do Sul é elevada a condição de 'Cidade'. Em
1916 foi instalada a Prefeitura de Paraíba do Sul e nosso município passa a ser administrado pelos Poderes Legislativo e Executivo.

Fonte: Prefeitura Municipal de Paraiba do Sul

Estátua do Bandeirante, Garcia Rodrigues Paes, filho do Bandeirante Fernão Dias Paes Leme.























Praça Marques de São João Marcos ,também conhecido pelos moradores como Jardim Velho














Ponte Paraiba do Sul,entregue a população em 13 de dezembro de 1857 - foi construida com o braço escravo,ferragens do estaleiro do Barão de Mauá ( Irineu Evangelhista)









Restaurante Botequim da Corte - situado no pátio da Estação Ferroviaria da cidade










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